Frentes sociais, centrais sindicais e PT realizam caminhada em protesto ao 1° de maio, com presença de ex-ministro da justiça

Mais de 700 trabalhadores rurais e urbanos dos nove estados nordestinos, integrantes de frentes sociais, sindicatos, centrais sindicais, da FETAG e PT da Paraíba participaram de caminhada em protesto ao dia 1° de maio, nesta sexta-feira (27). O ato, que contou com a presença do ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, teve início na Federação dos Trabalhadores na Agricultura da Paraíba (Fetag-PB), passando pelas ruas do Centro de João Pessoa indo até o Pavilhão do Chá, em frente à Superintendência Regional do Trabalho (STR), onde os participantes protestaram por mais direitos trabalhistas, mais democracia e #LulaLivre.

Durante seu pronunciamento, o ex-ministro da presidente Dilma Rousseff ressaltou a importâncias das mobilizações na construção de um Brasil melhor e para garantir que a Democracia reverta o golpe que vem sofrendo desde 2016. “A gente tem que se manter firme nessa luta, pois é ela que vai transformar esse quadro atual, que colocaram o nosso país”, destacou Cardozo.

O presidente estadual do PT, Jackson Macêdo, destacou que a manifestação faz parte do calendário nacional de atividades das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, na qual os partidos PC do B, PSOL e PSB também fazem parte. “O primeiro de maio histórico aqui em João Pessoa, a gente sempre organiza esse ato, para lembrarmos das lutas no Dia do Trabalhador. Este ano, temos como mote denunciar os desmandos do governo Michel Temer, contra os trabalhadores, mas também para cobrar que o presidente Lula seja solto, possa disputar as eleições, e que os bandidos que mataram a vereadora Marielle sejam presos e paguem pelo que fizeram”.

Para a Frente Brasil Popular defende (FBP), a união dos movimentos sociais e sindicatos representa a força e resistência do povo para lutar por seus direitos trabalhistas e para que Lula seja candidato. “Aqui na Paraíba, em João Pessoa – especificamente – ir às ruas é importante demais para denunciar a retirada dos direitos e a possibilidade de perder as aposentadorias, como quer esse governo golpista. Então, nós dos movimentos sindicais e sociais estamos fazendo essas denúncias aos ataques à Democracia, com a prisão do presidente Lula, a gente sabe que se trata de uma prisão política. Nossa pergunta é: qual foi o crime que Lula cometeu? O crime foi incluir uma parcela da população, que estava abaixo da linha de miséria, na sociedade que come, consome, compra casa, com emprego e renda. Crime está cometendo esse governo com o aumento da extrema pobreza, que já passa de 12% da população”, enfatizou o representante da FBP, Gleyson Lopes.

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