Frei Anastácio diz que corte de verbas nas universidades é ataque covarde

“Esse é mais um ataque covarde do governo Bolsonaro, que quer privatizar o ensino público superior”, disse o deputado Frei Anastácio (PT-PB) no plenário da Câmara

O deputado Frei Anastácio (PT-PB) parabenizou, no plenário da Câmara, os professores e integrantes de movimentos sociais pelas manifestações que estão sendo realizadas, em todo o País, contra o corte de R$ 37,5 milhões, promovido pelo governo Bolsonaro, no orçamento das universidadesfederais brasileiras. “Esse é mais um ataque covarde do governo, que quer privatizar o ensino público superior”, disse.

De acordo com o deputado, o governo federal está autorizando uma perseguição ao mundo acadêmico. A ideologia é perseguir instituições públicas que realizam um trabalho de excelência em educaçãona sociedade brasileira. “Isso significa um grande atraso para o nosso País. É um golpe sem precedentes ao ensino público superior”, destacou.

O deputado relatou que esses cortes estão ameaçando o funcionamento das universidades federais. “Na Paraíba, por exemplo, a reitora da UFPB, Margareth Diniz, revelou que a universidade só terá dinheiro até o final deste ano. Se nada for feito, milhares de estudantes serão prejudicados, devido à ação de um presidente que não gosta da educação”, afirmou.

O parlamentar observou ainda que se o Congresso Nacional não agir rapidamente, o País presenciará o maior prejuízo educacional de sua recente história. Frei Anastácio lembrou que Jair Bolsonaro, em promessas de campanha, afirmou que iria priorizar a educação.

“Em contrariedade ao próprio discurso, coloca a educação básica contra as universidades e corta os repasses para o desenvolvimento da educação pela metade. O motivo para que se dê o corte é um crime de improbidade que lesa a pátria. O quadro é gravíssimo. As universidades federais não vão ter como fechar as contas. Precisamos reagir e ressurgir. O povo brasileiro precisa mostrar a sua força, nas ruas e o Congresso Nacional terá que fazer sua parte”, argumentou.

Assessoria de Comunicação

Por PT na Câmara

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