
Na última semana, mais de cem mil mulheres foram a Brasília para participar da 6ª edição da Marcha das Margaridas. A Paraíba foi representada por uma comitiva formada por mais de 250 pessoas, entre lideranças políticas, sindicais e de movimentos feministas.
O Ato existe desde 2000 e acontece a cada 4 anos, com o objetivo de apresentar ao Brasil e ao Mundo as principais pautas das trabalhadoras brasileiras, como a defesa do SUS, da Terra e da democracia. Na atual edição o ato propôs uma plataforma política feminina formada por mais de 10 diferentes eixos de atuação.
Para a coordenadora geral da marcha, Mazé Morais, a plataforma apresentada nesta edição é fruto de discussões propostas em todo o país e “apresenta proposições relevantes para a transformação do Brasil”.
“Estamos com o coração de esperanças e convencidas da nossa contribuição para a construção de um país mais justo, igualitário e livre da violência, traduzida neste documento”, defendeu.

Para a secretária de Mulheres do Partido dos Trabalhadores na Paraíba (PT/PB), Zezé Béchade a Marcha é um importante ato em defesa do protagonismo feminino na política nacional. Ela acredita que a união proposta pela manifestação aumenta a força das mulheres na luta por direitos e respeito.
“Participar da Marcha das Margaridas fortalece esse nosso sentimento de luta; é um momento de juntar pautas e sair às ruas mostrando a força das mulheres, todas aprendemos bastante com a marcha e saímos ainda mais fortes para continuar na luta”, disse.

O nome “Marcha das Margaridas” é uma homenagem à ativista paraibana Margarida Maria Alves, assassinada em 1983, em Alagoa Grande, no interior da Paraíba. Mais de 30 organizações, entre Partidos Políticos, Movimentos Sociais e de defesa dos direitos das mulheres, além de sindicatos e grupos de trabalhadoras, atuaram na realização do ato.